Litoterapia

A utilização integral das rochas no aporte catalítico de oligoelementos não constitui uma novidade, esta técnica já era utilizada na antiguidade.

A opção de administrar o “totum” mineral, constitui à semelhança da utilização do “totum” vegetal em Fitoterapia, uma vantagem em termos de justo equílibrio natural dos princípios activos minerais.

A acção desquelante proveniente deste equilíbrio, assegura uma melhor absorção dos oligoelementos constituintes do mineral.

Aqui, devemos ilustrar um conceito muito importante:

A maioria das disfunções orgânicas conducentes aos estados patológicos, são provocados por uma insuficiência enzimática.

Geralmente, no mundo ocidental, essa insuficiência não é provocada por uma carência de oligoelementos ou mesmo de sais minerais ponderáveis no organismo, isto, devido aos regimes alimentares praticados.

Verificam-se, no entanto, desvios ou desequilíbrios devido ao uso de Potássio nos adubos e nos conservantes alimentares, à concentração de Chumbo e Enxofre na atmosfera respirável, aos resíduos de pesticidas e insecticidas nos alimentos e na água de consumo, além do recurso excessivo à quimioterapia que faz aumentar a quantidade de agentes quelantes, enriquecendo assim a patologia iatrogénica (isto é, derivada dos medicamentos).

Exemplificando; acontece muitas vezes nos casos de osteoporose em que o balanço fosfo-cálcico no sangue é normal e, contudo, é como se esse doente carecesse de fósforo e de cálcio.

Há evidentemente, um armazenamento de oligoelementos e de sais minerais ponderáveis que não são utilizados pelo organismo devido a bloqueios, tornando-se inútil recorrer a doses excessivas de qualquer elemento, tendo em vista uma terapia substituitiva.

Este bloqueio de iões metálicos (quelação), em que os iões são mantidos sequestrados (prisioneiros) numa molécula orgânica, só deixa de ser nocivo pelo emprego de iões com uma estrutura cristalina semelhante, em pequena quantidade.

Daí, a utilização da LITOTERAPIA, que aproveita esta semelhança entre o mineral e o quelato que se pretende libertar na activação de uma função enzimática, repondo em funcionamento uma cadeia de reacções bioquímicas que entretanto havia sido quebrada.

Catalisadores Litoterápicos
Os catalisadores Litoterápicos podem-se considerar como autênticos Policatalisadores, já que, agem em função das associações de elementos simples reunidos no “totum” mineral.

Adulária
Apatite
Arenária Vermelha
Auripigmento
Azurita
Baritina
Betafite
Blenda
Calcário de Versalhes
Calcopirita
Conglomerado
Feldspato
Glauconita
Garnierita
Lazulita
Lepidolita
Monazita
Obsidiana
Pirite
Rodonita


Extraído do Livro:
Oligoterapia / Litoterapia de A.Pires in 1997