quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Louis Claude Vincent (1906-1988)

 
- Nasceu no dia 20 de Janeiro de 1906 em Puy (Alto Loire).
- Engenheiro diplomado pela Escola Superior de Trabalhos Públicos.
Entre 1927 e 1978 foi engenheiro Conselheiro para os serviços de água e esgotos em mais de 300 municípios em França e também no estrangeiro.
Entre 1945 e 1950 foi engenheiro do exército dos Estados Unidos, com a tarefa de levar água aos cemitérios de guerra.
Entre 1947 e 1952 foi engenheiro conselheiro do EDF, na área da criação de barragens.
Fundador da Bio-electrónica (1948), que se veio a revelar o método objectivo para a análise do terreno biológico.
- Entre 1955 e 1960 foi Professor na Escola de Antropologia de Paris, dando aulas sobre temas como a água, as doenças, o cosmos, entre outros.
- Membro de sociedades médicas e conferencista, constando no seu currículo 65 comunicações e 35 conferências em faculdades.
Membro dos comités científicos do Luxemburgo, Bruxelas, da Sorbonne e do Museu do Homem.
Presidente honorário da Sociedade internacional de Bio-electrónica Vincent (1974).
Escreveu sobre civilizações desaparecidas, nomeadamente dois livros sobre o Paraíso perdido de Mû.
Faleceu no dia 26 de Agosto de 1988 em Marsat (Puy de Dôme).
Texto by A.Pires
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domingo, 12 de dezembro de 2010

Dimitri Mendeleiev (1834-1907)


Dimitri Mendeleïev foi um químico russo, último filho de uma família de 14 ou (17)? irmãos. Graças ao esforço da mãe veio a estudar em Leninegrado, onde mais tarde foi professor de Química no Instituto Tecnológico.
Mendeleïev era um homem de personalidade e aparência pouco vulgares. Ficou conhecido na história por em 1869 ter disposto os elementos químicos num quadro, por ordem crescente das suas massas atómicas e ter verificado que havia analogia de propriedades ao fim de certos períodos - daí o quadro ser designado por Tabela Periódica.
Demonstrou que os elementos de propriedades químicas semelhantes apareciam periodicamente, dando lugar a oito grupos de elementos.




Em alguns lugares da tabela, faltava um ou outro elemento, mas Mendeleïev não hesitou em prever a sua existência e, inclusivamente, previu o seu comportamento químico e o dos seus compostos, o que veio a ser confirmado.
Mendelïev teve a intuição genial de que a periodicidade de propriedades estava ligada à estrutura dos átomos, facto para o qual, os químicos encontrariam mais tarde uma explicação adequada.
 
A Tabela Periódica de Mendeleiev causou espanto entre os cientistas da época, pois conseguia abarcar todos os elementos que já haviam sido descobertos. Mas gerou também desconfianças devido às suas lacunas e aos números que não correspondiam à sequência.
A certeza arrogante de Mendeleiev não se deixava abalar com as críticas: onde os números não se encaixavam, ele dizia que eram os números que estavam errados (o elemento teria sido pesado de forma incorrecta); onde faltava um elemento com as características previstas pela Tabela, ele simplesmente colocava uma interrogação, afirmando que o elemento com tais qualidades existia, só não havia ainda sido descoberto.


Tabela Periódica Actual



Uma nova tabela, ou antes, um novo estilo editada pela "Super Intertessante"



Uma lição em vídeo sobre a tabela periódica:
Sobre Mendeleiev:
Sobre Tabela Periódica:
Texto by A.Pires
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sábado, 11 de dezembro de 2010

Química Elementar


Noções básicas de química elementar.
Do Egípcio "Kême" (Chem), significando "Terra", a química é a ciência que estuda e trata as substâncias da da natureza, dos elementos que a constituem, das suas características e propriedades, etc.

Como ciência, a química surge no século XVII a partir dos estudos de alquimia muito populares entre os cientistas da época. Um ponto crucial no desenvolvimento da química foi a racionalização dos conhecimentos empíricos obtidos, procurando criar leis racionais e simplificar de forma coerente as informações obtidas.
A quantificação (pesagem) permitiu que as experiências se tornassem cada vez mais precisas e rigorosas em oposição ao carácter qualitativo das experiências alquímicas.

Uma substância pode ser composta por um único elemento químico como por exemplo o Ouro, a Prata, o Ferro, etc. Ou, por dois ou mais elementos numa proporção bem definida como por exemplo o cloreto de sódio em que, da sua massa 39,34% é de sódio e 60,66% é cloro.

Uma das maiores vitórias da química deveu-se a John Dalton pelo uso de balanças nas experiências laboratoriais. Com base em dados experimentais, Dalton propôs em 1881 um modelo para a constituição da matéria que seria fácilmente explicado se toda a matéria fosse constituída por unidades indivisíveis, chamadas "átomo".
Tal conceito, cuja primeira descrição provinha do filósofo grego Demócrito, confirmava-se agora, naturalmente, após as medidas quantitativas rigorosas.

A teoria atomística de Dalton teve importantes repercussões. Baseado em dados experimentais, Joseph Proust tinha proposto formalmente o conceito que toda a substância possui uma composição constante e homogénea.
Assim, a água é sempre composta pela mesma porção de dois gases: Oxigénio e Hidrogénio.
Dalton organizou de forma racional as diversas substâncias conhecidas, criando uma tabela de substâncias que seriam formadas por apoenas um tipo de átomo e substâncias que eram formadas por uma combinação característica de átomos.

Denomina-se por elemento químico todos os átomos que possuem o mesmo número atómico (Z) ou seja, o mesmo número de protões.

Um ião é uma espécie química electricamente carregada, geralmente um átomo ou uma molécula que perdeu ou ganhou electrões. Iões carregados negativamente chamam-se aniões, enquanto os carregados positivamente chamam-se catiões.

Uma molécula é um conjunto electricamente neutro, de dois ou mais átomos unidos por pares compartilhados de electrões que se comporta como como uma única partícula.

Ligação química é a união de átomos para formarem moléculas que constituem a estrutura básica de uma substância ou de um composto. Na natureza existem cerca de uma centena de elementos químicos. Os átomos desses elementos químicos quando se unem formam a grande diversidade de substâncias químicas existentes.

Energia química é a energia potencial das ligações químicas entre os átomos. A libertação desta energia é melhor percebida por exemplo, numa combustão. A energia química é libertada ou absorvida em qualquer reacção química.

Uma reacção química é uma transformação da matéria, na qual ocorrem mudanças qualitativas na composição química das substâncias reagentes, resultando em um ou mais produtos.

A tabela periódica dos elementos químicos é a disposição sistemática dos elementos, na forma de uma tabela, em função das suas propriedades. A tabela periódica é útil para se preverem as características e tendências dos átomos.


Um exemplo do que se não deve fazer num laboratório de química (para desanuviar)




Lista de artigos neste site

Curiosidades:
Uma tabela periódica com belo efeito visual
Uma tabela periódica animada
Estruturas moleculares 3D
Biografias de Químicos (Lista na Wikipedia)
Nobel da Química (Lista na Wikipedia)

Texto by A.Pires in (fonte Wikipedia)
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Giovanni Pivati (1689-1764)


Giovanni Francesco Pivati nasceu em Pádua em 1689 e faleceu em Veneza e 1764.

Erudito italiano, membro da Academia de Stiinte de Bologna, secretário à Academia de Stiinte de Veneza, foi autor do "Nuovo Dizionario Scientificato e Curioso Sacroprofano"

Autor de "Riflessioni Fisiche Sopra la Medicina Elettrica" cuja primeira edição ocorreu em 1749.
Foi o primeiro a sugerir a administração de remédios pela via transdérmica utilizando a corrente eléctrica.

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Texto by A.Pires

Fritz Frankenhauser (1868)


von Dr Fritz frankenhauser nasceu em 1868.
Autor de "Guias de Prática Médica" - Leipzig 1911

O autor, que está ligado com o estabelecimento de uma cadeira de hidroterapia na Universidade de Berlim, escreveu um relato claro e sucinto sobre métodos físicos de tratamento da doença que dividiu em cinco secções:
A primeira secção é dedicada ao exercício físico e ao seu efeito sobre os músculos, sistema nervoso, circulação, digestão, pele, rins, etc.
Os efeitos dos diversos tipos de exercícios, como ginástica e massagem são descritos com cuidado. O descanso é também considerada, embora mais brevemente.
A segunda seção é dedicada aos métodos de tratamento térmico. Depois de uma reflexão sobre o tema geral da temperatura corporal, os efeitos físicos e fisiológicos de diferentes temperaturas são discutidos. Nesta seção, o assunto do clima também é descrito. Banhos de ar e de água são, então, descrito com algum pormenor.
A terceira seção é dedicada à cura pela luz; uma quarta secção, é dedicada à electricidade, e uma quinta, à influência das forças físicas em seres humanos nas suas várias idades ou períodos de crescimento.

Fritz Frankenhauser é desde o século passado mencionado em inúmeras obras e tratados de medicina pelo seu trabalho no campo do que hoje designamos por electroterapia.

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Texto by A.Pires

Henry Picard




Henri Picard, foi um dos pioneiros da oligoterapia e gostava de dizer:
"Observe uma criança e um homem velho na rua; o que os diferencia, é a velocidade. A criança corre, enquanto o velho homem se move lentamente. Uma das características dos Oligoelementos é restaurar a velocidade."

Algumas pessoas insistem em chamar efeito placebo à acção dos oligoelementos ao serem mencionados os resultados espetaculares da homeopatia ou da oligoterapia. Em resposta, H.Picard pedia para que lhe explicassem a razão dos mesmos resultados surpreendentes com crianças e animais.
Certamente que não é devido a um efeito psicológico. Daí a grande importância desses minerais para o organismo humano.



Estão documentadas algumas das experiências do oligoterapeuta mais importante de todos os tempos, Henry Picard foi Presidente da "Société Medical d'Etude des oligo-elements" e membro da "Société Française d'Climatologia et Hidrologia".


Foi em 1956, como médico num SPA termal de Bourbonne-les-Bains, especializado em doenças reumáticas que começou a prescrever oligoelementos aos utentes que padeciam especialmente de artrite.


Ao longo dos anos, a equipe de reumatologistas com outros franceses realizaram um estudo a mais de 50.000 pacientes com osteoartrite e 70% obtiveram uma evolução favorável.


Durante esse tempo, nenhum tratamento foi indicado apenas para os pacientes que permaneceram temporariamente no spa, mas especialmente para aqueles que, pela sua perda de função não puderam comparecer no estabelecimento.


Os resultados mantiveram-se em todos os casos. O mesmo refere H.Picard no seu livro "L'arthrose Vaincre" das Editions du Rocher, que 60% dos pacientes tratados à osteoartrite insistiram em manifestar a sua satisfação com a atenuação prolongada de dor e rigidez das articulações.


Em particular, os espondoarticulosos alegaram não ter tido, durante anos, sua coluna tão indolor e tão pouco sensíval às mudanças climáticas.

 

Perante estes resultados, H.Picard decidiu, juntamente com outros colegas criar em 1973 uma associação médica para investigar minuciosamente a oligoterapia, e fundaram a "Sociedade Médica para o Estudo dos Oligo-elementos".

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Texto by A.Pires










Fontes de Metais


No seu estado natural, os metais existem na crosta terrestre na forma de óxidos (ligados ao oxigénio), sendo o Alumínio o que existe em maior abundância, logo seguido do Ferro, do Cálcio, do Sódio e do Magnésio. Em quantidades bem menos expressivas aparece a seguir o Titânio, o Chumbo, o Níquel, o Zinco, o Cobre, etc...
Combinados entre eles, os diversos elementos dão origem a mais de dois mil minerais diferentes, alguns com uso vulgarizado em LITOTERAPIA de que farei também uma breve descrição.

Também na água dos mares e oceanos se encontram metais. A água do mar é de facto uma mistura muito complexa, constituída por sais minerais muito concentrados e substâncias orgânicas transformadas pela acção dos raios solares.

A água do mar contém práticamente todos os elementos da escala de Mendeleiev, mas, em maior concentração o Sódio e os sais homólogos de Potássio, de Cálcio e de Magnésio.

Nos finais do século passado, o biólogo francês René Quinton estudou a água marinha, a sua composição físico-química e propriedades, tendo dividido as substâncias minerais encontradas do seguinte modo:

                         84% Cloro + Sódio
                        14 % Magnésio + Enxofre + Cálcio + Potássio

                        2 %  Bromo + Carbono + Estrôncio + Boro + Silício + Flúor + Argon + Azoto + Lítio + Rubídio + Fósforo + Iodo + Indio + Zinco + Ferro + Alumínio + Molibdénio + ..


Em cada quilómetro cúbico de água do mar existem aproximadamente :

                        Sódio               11.000.000 Toneladas
                        Magnésio          1.300.000      "
                        Cálcio                   390.000      "
                        Potássio               380.000      "
                        Lítio                               200      "
                        Fósforo                           70      "
                        Zinco                               10      "
                        Ferro                                10      "
                        Alumínio                           9,5    "
                        Chumbo                            3      "
                        Estanho                             3      "
                        Cobre                               2,5     "
                        Cobalto                           500 Quilogramas
                        Níquel                             450     "
                        Prata                                300     "
                        Mercúrio                           30     "
                        Ouro                                    5      "

Todos os outros elementos conhecidos também estão presentes em concentrações muito mais pequenas, alguns em forma de vestígios.

            A propósito da presença na água do mar de metais preciosos, recorde-se como simples curiosidade a tarefa do navio Meteor, que em 1925 tentou extrair ouro da água do mar para pagar as dívidas de guerra da Alemanha.


O fluxo da água oceânica tem sido determinado com marcadores químicos como por exemplo o aumento das concentrações de silicato dissolvido pela acção das diatomáceas (fitoplanctom com conchas de silicone) que caem no fundo até 3000 metros. As águas mais antigas têm mais silicato.
A animação abaixo mostra a localização das águas com concentrações progressivamente maiores de silício. Os valores mais baixos encontram-se no Atlântico Norte e os mais altos no Pacífico Norte.
(clique na imagem para ver a animação)

            A água do mar é pois um excelente reservatório mineral justamente equilibrado e que o homem deve preservar, não o contaminando com dejectos de toda a espécie.


Texto by A.Pires
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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Alquimia (Uma abordagem)


Pela sua importância, parece-me oportuno fazer uma abordagem á relação entre o homem e os metais do ponto de vista simbólico-cultural.




 
                   Por volta de 1200 a 1000 a.C. tem início a actividade metalúrgica á escala industrial. Muito antes, porém, encontramos o conceito de participação das substâncias minerais na sacralidade da Terra-Mãe.





            Tal como outro ser embrionário, a noção é de que os minerais crescem no ventre da Terra. A metalurgia assume um carácter obstétrico. O mineiro e o metalúrgico colaboram com a obra da Natureza, ajudando-a a procriar mais depressa. As nascentes dos rios, as galerias das minas e as cavernas são identificadas com o útero da Terra-Mãe. Tudo o que se encontra no ventre da Terra está vivo, embora no estado de gestação.

A extracção dos metais é pois uma operação efectuada prematuramente, pois se assim não fosse, estes tornar-se-iam puros, transformavam-se em Ouro. O Ouro é pois o metal nobre, maduro. Os outros metais são comuns, imaturos. A Natureza trabalha incessantemente para operar a transformação desses metais em Ouro, pelo que, após uma exploração intensa das minas, deixavam-nas repousar, concedendo tempo á Terra para de novo gerar.



            Entre os Babilónicos floresciam certas doutrinas cosmológicas segundo as quais os astros regiam a formação dos metais.
            A Prata era influenciada pela Lua, o Ouro pelo Sol, o Cobre pelo planeta Vénus, o Ferro pelo planeta Marte, o Chumbo pelo planeta Saturno.
            A profanação da Terra para extracção dos metais exigia ritos de expiação, pois havia a convicção de interferir com um processo sagrado.

            A tentativa de colaborar com a natureza, ultrapassando os ritmos da matéria constituem uma das fontes da ideologia alquímica. O alquimista trabalha com uma matéria que considera viva e sagrada; transformar, aperfeiçoar, transmutar a própria matéria é o seu intuito.



            As operações alquímicas não são de natureza simbólica, mas antes verdadeiras operações materiais em laboratório. Se bem que diferentes no comportamento mental que se conhece hoje num químico. Este faz o seu trabalho para apreender a estrutura da matéria e as leis fisico-químicas que a governam. O alquimista ocupa-se em especial da paixão, morte e união das substâncias, como elementos e agentes da transmutação da matéria e da vida humana (a pedra filosofal e o elixir da vida).
            O alquimista propõe-se ser o Fraterno Salvador da Natureza, o seu ideal consiste em realizar a gestação no campo mineral e humano até á perfeição, á maturidade suprema, á imortalidade e liberdade absolutas. O Ouro, metal nobre e perfeito, é o símbolo da soberania e autonomia.

            A Alquimia não pode ser considerada de ânimo leve ou irrelevante. Na sua origem não era considerada uma química incipiente. Só quando alguns experimentadores perderam de vista o universo mental que presidia á sua origem é que a química própriamente dita nasceu, fruto dessa desagregação ideológica.

            A Alquimia era considerada uma ciência sagrada e a química substituí-a, privando as substâncias da sua sacrilidade.




Lista de artigos neste site

Sobre Alquimia:
Wikipedia
Dicionário do Céptico
Portal de Alquimia


Texto by A.Pires, in "O Poder Curativo dos Metais"
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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Stéphane Leduc (1853-1939)




Biólogo francês, contribuiu para a compreensão dos mecanismos da vida. Foi professor da Escola de Medicina de Nantes.


Nascido em Nantes em 1853, Stéphane Leduc passou sua infância em Orvault.
Ao longo de sua vida, frequentará assíduamente Orvault onde sua família se estabeleceu.
Estudou medicina, defendeu sua tese de doutorado em 1883. Em 1884, descobriu a causa da epidemia de cólera que assolava Nantes e, em 1888, resolve uma epidemia de febre tifóide em Nantes, substituindo os tubos de esgotos a céu aberto pelos vulgares "ralos".
Foi membro do município de Nantes entre 1892-1896, tendo-se dedicado à melhoria da cidade.
Morreu em 1939 em sua casa.

Na dissertação inaugural apresentada à Escola Medico-Cirurgica do Porto em 1907, o Dr. Alfredo Alberto Magalhães com "A Ionisação na Blenorragia", faz referência aos experimentos de Leduc:
"Em 1900 no Congresso Internacional de Electro-Biologia, após ser questionado por alguns congressistas que afirmavam ser nula a absorção de medicamentos pela imposição de uma corrente eléctrica, o Dr.Leduc demonstrou de forma inequívoca através da sua famosa experiência com os coelhos que tinha razão, reduzindo a zero as contestações.".

Na prática, reduzindo a experiência e mantendo o objectivo da demonstração, o Dr.Alfredo Magalhães intercala um coelho num circuito eléctrico, colocando uma solução de sulfato de estricnina entre o ânodo e a nuca do coelho; faz acopolar o cátodo com uma solução salina (cloreto de sódio) ao abdómem do coelho.
Após fechar o circuito com o gerador de corrente contínua, verifica que o coelho morre com espasmos tetânicos característicos do envenenamento pela estricnina.


Estão portanto, demonstradas desde finais do século XIX a migração de iões pela via transdérmica com acopolamento de uma corrente eléctrica, a ionoforese.



Sobre Leduc:

Texto by A.Pires
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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Dualidade da Matéria



A noção de electrão como uma partícula, é aceite sem restrições, porém, o seu carácter ondulatório já não é tão bem conhecido e constitui uma propriedade básica da mecânica quântica.

Baseando os seus argumentos na simetria da Natureza, o físico francês de Broglie postulou que, se a luz tem um carácter tanto ondulatório como corpuscular, uma propriedade semelhante deve existir com a matéria, e prosseguiu mostrando que um comprimento de onda bem definido poderia ser associado ao movimento dos corpos materiais.



Einstein já tinha concluído que, em determinados processos, as ondas se comportam como corpúsculos.
A luz, quando se propaga no espaço, tem um comportamento ondulatório; e, quando interfere com a matéria, em processos de troca de energia assume uma natureza corpuscular.

De Broglie associou o inverso, ou seja, que toda a partícula se comporta também como uma onda.
A dualidade onda-partícula, também denominada dualidade onda-corpúsculo ou dualidade matéria-energia, constitui uma propriedade básica da mecânica quântica e consiste na capacidade das partículas subatómicas em comportarem-se ou terem propriedades tanto de partículas como de ondas.

Resignaram-se portanto os físicos ao facto de os electrões também possuirem um carácter duplo, comportando-se algumas vezes como partículas e outras vezes como ondas.

O vídeo abaixo dá mais uma achega para a discussão sobre esta temática. Aproveita-se a característica pedagógica da realização.




Lista de artigos neste site


Sobre Dualidade da Matéria:
Dualidade Onda-Corpusculo (Wikipedia)


Texto by A.Pires
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