Noções

Antes de o oligoterapeuta começar o estudo e a utilização dos diferentes elementos simples e formas complexas, convém ter presente algumas noções indispensáveis para a perfeita compreensão destes agentes terapêuticos.

1)         A acção terapêutica dos Oligoelementos situa-se ao nível das disfunções metabólicas mais íntimas da matéria viva.
            Cobre por isso, a maior parte das desordens patológicas, desde as chamadas orientações diatésicas até aos estados mais evolutivos.
            A sua acção permanece favorável durante muito tempo ao normalizarem as funções dinâmicas de autodefesa.

2)         A prescrição de um ou vários Oligoelementos deve fazer-se em função da evolução clínica, até que se encontre o ponto de equilíbrio saudável no indivíduo.
            Nessa altura, convém prosseguir a utilização desses Oligoelementos em menor quantidade mas num ritmo constante.

3)         A noção de normalização das funções dinâmicas e de autodefesa deve estar presente na mente do prescritor.
            Normalizar a autodefesa não quer dizer que se possa eliminar imediatamente toda a terapêutica de outros tipos. Cabe porém ao prescritor analisar o que é fundamental nos numerosos sindromas crónicos ou tendentes á cronicidade, que o organismo, graças aos Oligoelementos pode recuperar, por si próprio e sem ajuda substituiva, o controlo de defesa da saúde.

            Posologia e modo de usar
            A apresentação dos Oligoelementos é, preferencialmente, em forma iónica, ou seja, numa solução de iões diluída e dinamizada.
            Esta forma parece ser a ideal para veícular iões sem apresentar os problemas de toxicidade que alguns elementos possuem na sua forma ponderal.
            Apesar da actividade iónica da partícula dinamizada, a diluição favorece a rápida assimilação.

            As quantidades de Oligoelementos prescritas são da ordem do milionésimo de grama, agindo qualitativamente e não quantitativamente.

            Como regra geral, os Oligoelementos devem ser tomados 3 vezes ao dia antes das principais refeições por via sub-lingual.

            Para cada tomada, deve ter informação do fabricante no que concerne às concentrações dos diversos iões; se bem que, existe uma relação entre a dose óptima e a concentração que os fabricantes devem ter em conta.

            O tempo de utilização pode ir de 3 a 6 meses, alternando os diferentes Oligoelementos, obtendo-se assim uma modificação do terreno que pode em alguns casos trazer modificações espectaculares ao nível do indivíduo. Noutros casos, essa modificação pode não ser tão rápidamente visível mas, é com certeza duradora.

            Nota:
            Estas noções servem também para a LITOTERAPIA diluída em forma iónica.

Texto by A.Pires