Nasceu em Beckenham, Kent, Inglaterra. Enquanto criança, Bernard foi com os pais para Christchurch na Nova Zelândia, tendo feito o ensino secundário no Liceu e continuado os estudos na Associação de Classes Técnicas de Dunedin, onde se diplomou em química e botânica. Frequentou a Universidade de Otago, embora não se tenha inscrito formalmente nem tirado nenhuma licenciatura. Foi encorajado pelo seu professor de química, James Gow Black, que o ajudou a conseguir trabalho como químico na empresa Milburn Lime and Clement e como Analista consultor do governo, na Universidade de Otago.
A carreira cientifica de Aston começou no inicio de 1899, quando foi nomeado Químico do Departamento de Agricultura de Wellington. A sua primeira tarefa foi o estabelecimento de serviços de química analítica para o departamento. Em 1908 Aston estabeleceu o primeiro laboratorio distrital de testes , destinado á exportação de manteiga para New Plymouth. O seu trabalho, durante este primeiro período definiu o padrão de aplicação da química analítica á agricultura industrial da Nova Zelândia.
Para além das tarefas de cariz organizacional, Aston também conduziu investigações práticas versando temas que vão desde o isolamento de venenos de plantas nativas, á análise de vários tipos de trigo, produtos lácteos , rações para animais, gramíneas, solos, fertilizantes e pedras calcarias . Muito do seu trabalho foi relatado no Jornal de Agricultura da Nova Zelândia e o seu alcance pode ser medido pelo grande numero de entradas com o seu nome, nos índices cumulativos.
Como reputado cientista , foi um dos vinte eleitos para o Instituto da Nova Zelândia em 1919, tendo sido presidente desde 1926 a 1925. Foi-lhe concedida a medalha Hector Memorial e o prémio para a investigação dos problemas químicos da Nova Zelândia. Pertenceu também ao Real Instituto de Química e foi membro conselheiro do Instituto de Horticultura da Nova Zelândia.
Sobre Aston:
Texto by A.Pires
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